A lepra: seus males físicos e suas representações espirituais

A lepra: seus males físicos e suas representações espirituais.

Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos e disse: "Senhor, se quiseres, podes purificar-me! "

Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado! " Imediatamente ele foi purificado da lepra.
Em seguida Jesus lhe disse: "Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e apresente a oferta que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho".
Mateus 8: 2-4

O versículo final do texto acima nos remete aos capítulos 13 e 14 de Levítico que diz respeito a doença chamada lepra e outras doenças da pele.

Deus dá a Moisés conhecimento suficiente para que ele repassasse aos sacerdotes como identificar e tratar os doentes de todos os tipos e níveis da doença.
É preciso lembrar que este modo de diagnosticar e trata a lepra é de aproximadamente 3536 anos atrás.
Ainda assim era eficiente do ponto de vista de que conseguiam evitar uma epidemia da doença e até curas.

Neste texto vamos olhar a doença tanto do ponto de vista físico quanto do ponto de vista espiritual.
É importante termos em mente que os leprosos eram considerados impuros (Lv 13: 2-3) e é exatamente deste ponto de vista que traçarei um paralelo entre o físico e o espiritual, pois assim como a lepra consome o físico, o pecado nos consome espiritualmente tornando-nos impuros diante de Deus.
A lepra ou outras doenças relativas a pele são perceptíveis principalmente ao seu portador.


O que fazemos quando percebemos que estamos doentes? Com certeza vamos ao médico. E quanto antes formos melhor pra nós. É possível que o tratamento no início da doença tenha um efeito melhor. Sem contar que causará menos sofrimento a nós e aos que estão próximos de nós.
Esse é o mesmo passo que devemos tomar quando estamos em pecado.
Em Levítico 13:2 Deus aconselha que o doente vá ao sacerdote quando o problema ainda está no início.
Podemos entender então, que ao percebermos o menor sinal de pecado em nossa vida devemos pedir ajuda para que isto não se torne algo maior e venha crescer. Vemos o pastor hoje na figura do sacerdote, cabendo a ele analisar e diagnosticar o problema e apontar a melhor forma de tratá-lo.
E o tratamento pode ou não passar daquele encontro, podendo evoluir para uma disciplina, afastamento das funções eclesiásticas, ou, na pior das hipóteses o afastamento do tratado do rol de membros.
Justamente para evitar esse ultimo quadro de afastamento total (ver 13: 46) é que se deve procurar o médico / pastor o quanto antes. Essa decisão extrema e difícil de ser tomada se deve ao fato do problema ser contagioso – tanto o problema físico quanto o espiritual.

Graças a Deus que o problema tem solução!
A lepra ou hanseníase ou outros problemas de pele podem ser tratados com medicamentos às vezes gratuitos.
Por outro lado o pecado é tratado sempre de forma gratuita.
É tratado por Jesus.
Em Mateus 8: 2-4, Marcos 1: 40-45, vemos Jesus atuando de forma eficaz na vida de pessoas que tinham esse problema.
Jesus hoje pode fazer o mesmo por qualquer um que vá até Ele em busca de cura, de socorro, de atenção. E lembre-se: não é preciso pagar nada.
É pela graça!


Graça e paz!

Eduardo Leal

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