Resumo da lição 5: DANIEL - Fidelidade apesar das circunstâncias

Resumo da lição 5: DANIEL - Fidelidade apesar das circunstâncias
"Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza;
jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele devia ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios.
O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei.
Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias."

Daniel 1:3-6
- Condição financeira não define caráter: Daniel era de família nobre e nem por isso negligenciou sua fé vivendo em uma cultura pagã.
- Foi levado cativo entre 15 e 18 anos perdendo todos os seus privilégios de nobre;
- Andou de Judá a Babilônia cerca de 1000 km; Isso dá + ou – de São Gonçalo a Porto Seguro na Bahia;
- Os babilônios herdaram dos assírios o cruel costume de castrar os cativos quando eles chegavam em seu lugar de trabalho para que não tivessem descendência e para que seus pensamentos ficassem restritos aos seus afazeres e para que suas mulheres não se interessassem pelos escravos. Não se pode afirmar que Daniel e seus amigos tenham sido castrados muito embora o responsável por eles fosse o chefe dos eunucos e que não haja referencia a suas famílias.
Podemos então pensar: Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões e seus amigos da fornalha e não os livrou deste episódio humilhante? A resposta seria: se nós sofremos d+ não suportamos a prova e se sofremos d- não entendemos a essência do pecado e a guerra espiritual que vivemos. Por isso às vezes Deus livra e às vezes Deus não livra.
Quando orarmos devemos ter fé e fidelidade. Fé que nos faz crer que Deus tem poder pra fazer e fidelidade para aceitar a resposta negativa de Deus. (Pr. Rodrigo Silva);
- Nabucodonosor mudou o nome de Daniel, mas não mudou quem Daniel era;
- Por que Daniel não comeu as comidas
 do rei?

Não era, provavelmente, por ser algo tipo carne de porco e sim por serem alimentos sacrificados aos deuses babilônicos. Comida é sinônimo de alimento, então posso deduzir que, como nosso alimento espiritual é a Palavra de Deus, mesmo com a farta oferta de coisas corruptíveis Daniel não se alimentou de coisas vãs mas das coisas de Deus.
Da mesma forma vinho na bíblia da a ideia de algo que traz alegria. E Daniel não se alegrou com as coisas de babilônia.
- Daniel era gente boa
Vale a pena ser simpático, vale a pena ser amigo, vale a pena ter bom senso, vale a pena ser sincero. Quantas pessoas ajudaram Daniel? O chefe da cozinha, o chefe da guarda, Nabucodonosor;
- Daniel era culto, estudioso:
- Curriculum Caldeu
› Línguas:
·         Sumeriana – tradicional língua sagrada com sinais cuneiformes;
·         Acádia ou Babilônica – dialeto nacional de origem semítica;
·         Aramaico – a língua dos negócios e diplomacia escrita com as mesmas letras do hebraico.
› Técnicas dos caldeus:
·         A raiz Kaldu (ou Kashdu) refere-se a arte de construir mapas estrelares e astronômicos;
·         Astrologia;
·         Astronomia;
·         Ciência da adivinhação (muito embora Daniel não acreditasse estudava como qualquer outra matéria).
› Matemática:
·         Geometria;
·         Engenharia civil;
·         Numerologia.

- Daniel não tinha medo de desafios. Quando o rei disse que o seu sonho não fosse revelado e interpretado mataria todos que tinham sido instruídos nas ciências babilônicas, Daniel se pôs a disposição para ser instrumento de Deus e revelar ao rei tanto o sonho quanto o significado aliviando o rei e livrando a todos os sábios.
- Daniel era um homem de oração;
- Vemos que ciúmes, invejas, contendas são comportamentos pecaminosos e que devemos evita-los. Estes são comportamentos totalmente reprováveis, pois revela a carnalidade dos que dão vazão a este tipo de sentimento. Num de nós é perfeito e estar livre de cometer estes ou outros erros. Mas como servos de Deus ao brotar em nós sentimentos como esses devemos imediatamente nos arrepender e busca a comunhão com Deus e com nosso (s) irmão (s).
- No capítulo 2 de Daniel é relatado o sonho do rei Nabucodonosor, aquele da estátua de ouro, prata, ferro, barro e ferro. Nós estamos vivendo o tempo dos pés da estátua. Estamos no tempo do fim, da volta de Jesus.

- Na oração de Daniel no capítulo 9, ele se identificou com o Israel pecador quando orou a Deus: ”Nós temos pecado contra Ti.” Ele não estava envolvido na apostasia, mas não apontou o dedo para os erros dos outros ele clamou por todo Israel. Daniel não queria parte somente das bênçãos, ele foi solidário com Israel e orou como uma de suas colunas ou suporte. Seria fácil chutar “cachorros mortos”, mas ele não se colocou como alguém que estava acima dos outros, mas que estava no mesmo barco.
Graça e paz!
Eduardo Leal

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