Se tiver que morrer, morrerei



Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou.(Ester 4:17).

O rei Assuero, mal aconselhado, decretou o extermínio de todos os judeus morando no seu império. Sua nova rainha, a jovem Ester, era judia. Mordecai, o pai adotivo de Ester, convenceu-a a ir ao rei e interceder por seu povo. Oraram e jejuaram suplicando por um livramento da parte do Senhor. Foi neste momento que a rainha, incorrendo no perigo de desagradar ao rei, decidiu ir junto ao soberano, mesmo sem ter sido convidada. Ainda que correndo risco de morte, Ester declarou “Se eu tiver de morrer, por causa disso, eu morrerei” .

O Senhor recompensou a coragem espiritual de Ester. Assuero não somente a recebeu, mas foi além e atendeu a solicitação da sua rainha, dando total proteção a todos os judeus do império. A fé e a coragem de Ester deram origem a uma das comemorações mais queridas da história judaica: a Festa de Purim.

A atitude de Ester, diante da adversidade, não deve ser encarada como uma das maneiras humanas de controlar a vontade do Senhor. No episódio de Assuero, a intervenção divina deu, como resultado, a restauração e o livramento. Os planos do Senhor, porém, não são subordinados às demandas daqueles que procuram obedecê-Lo. 

A submissão do profeta Oséias, por exemplo, não lhe garantiu um casamento feliz. A dura experiência do profeta, entretanto, ensinou a ele, e a nós, o incompreensível e insondável amor que Ele tem por nós, mesmo quando o traímos… Nosso papel, sempre, é o “salto da fé”. O que o Senhor vai fazer com nossa obediente confiança, isto é problema Dele…

Pr. Olavo Feijó
Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro

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