Guerra da informação/desinformação


Tenho acompanhado o professor Ricardo Marcílio no YouTube. Uma das frases que ele mais utiliza em geopolítica é que  “Na guerra, a primeira coisa que morre é a verdade”. Essa frase é atribuída, segundo Meta IA a: Rudyard Kipling ( 30/12/1865 – 18/01/1936) ou a Arthur Ponsonby (16/02/1871 – 23/03/1946). Controverso. Seja qual foi o autor desta frase ela destaca a manipulação da informação/desinformação durante as guerras.

Embora não haja um conflito nível guerra civil no Brasil (mesmo havendo conflitos armados entre os detentores de armas tipo Estado x crime organizado, facções x facções, facções x milícias. A população ficou de fora porque é mais fácil, ou conveniente, desarmar o cidadão que os criminosos) a informação é tratada como algo que deve servir a quem tem poder seja ele econômico ou político, ou ambos. Enfim, a informação é manipulada. A verdade? Essa parece estar em extinção  visto que há exércitos de militantes que se alimentam de desinformação para defender seus ideais. De um extremo político ao outro, a ânsia por vencer um debate não tem preocupação com a verdade. Satisfazer o ego, ou defender seu idolatrado político, ou seu ponto de vista é mais importante. Isso parece ir desde os botecos as faculdades. Um mal que tomou a imprensa e as mídias sociais.

Como numa guerra, que não lutamos de armas em punho, lutamos com palavras em grande parte nas mídias sociais. Muitos valem-se de informações (ou desinformações) de fontes duvidosas. E o pior é quando são difundidas por influenciadores (professores, líderes religiosos, políticos, famosos).

Jesus nos deixou uma frase, que vai muito além de questões terrenas: “E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará”, João 8:32.  Jesus falava de Si, pois liberta da opressão do pecado e da morte espiritual todo aquele que nEle crê. Mas no caso deste artigo aqui, a verdade liberta da mentira, da falsa informação e, por consequência, traz esclarecimento, enobrece os debates, apazigua os ânimos conflituosos. Sabemos que Jesus, a Verdade, foi morta pelas lideranças políticas e regiliosas de Sua época, mas Ele ressuscitou, está vivo. E isto é o que deve acontener com a verdade das informações. Ela deve, por nós e através de nós, voltar a estar presente.

Não vejo solução imediata. Censura não deveria ser opção. Acredito que a curto prazo o estrago deveria estar a cargo do judiciário através de processos -mesmo com o forte viés político que dele tomou conta. Esse é o recurso que cabe nas democracias, por momento. A longo prazo encontra-se a melhor solução: Educação. Só um povo que sabe interpretar o que se lê, ouve ou vê, e que entende a importância de checar nas fontes e as fontes pode se livrar das mentiras postas por quem quer que seja. E contra esse povo não cabem os muitos políticos que temos. Talvez por isso a Educação não seja qualificada, não seja tratada como essencial. Mas tenho esperança que isso irá mudar. Temos que fazer mudar. Como disse Lutero: “A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço”.

Graça e paz, Eduardo Leal

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